terça-feira, 5 de agosto de 2014

Por fim, "enganar" um exame é uma estratégia válida ou não?

Com este blog, através de todas as postagens anteriores, pode-se perceber que sempre há algum "jeitinho" de driblar os exames bioquimicos. No entanto, conclui-se, também, o risco a que estas pessoas passam a submeter-se, podendo, por exemplo, deixar de diagnosticar doenças graves, como diabetes e câncer, fazendo mal para si mesmo e também, no caso de exames que determinam o uso de drogas e o dopping, praticar atos ilícitos, tendo em vista que burlar tais exames é uma prática ilegal.
No decorrer das postagens pode ser observada também a importância das orientações médicas pré exames e do seguimento fiel destas. Exemplo disto é estar com um tempo correto de jejum para o exame de glicose em jejum. A não obervância das recomendações pode levar a um erro no exame e, consequente, no diagnóstico. Vale ressaltar, neste ponto, o valor de uma boa relação médico-paciente, pois assim, a probabilidade do paciente seguir as orientações antes das realizações do exame é maior.
As pessoas, por fim, podem "enganar" os exames propositalmente, ou não. Os exames são burlados intencionalmente, geralmente, quando se quer provar algo não verdadeiro a alguém, como nos testes de drogas ou no antidoping. Os resultados dos exames são adulterados sem má fé geralmente quando há um desleixo do paciente para com as recomendações pré exames ou em casos que o próprio médico "esquece-se" de fazer tais orientações. Todos os casos, entretanto, geram um resultado incorreto e incodizente com a realidade, ocasionando grandes consequencias ruins na vida do paciente. Assim, conclui-se que enganar os exames não se faz uma estratégia válida nem no âmbito da saúde, nem no âmbito legal.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Alterando os índices de PSA sérico

O câncer de próstata é uma das principais incidências de neoplasia maligna a nível mundial, acometendo de forma agressiva o sexo masculino. Entretanto, há uma pesquisa referindo que o câncer de próstata é a patologia maligna mais freqüente do homem nos Estados Unidos e a segunda causa mais comum de morte por câncer. Este tipo de câncer ocorre principalmente nos homens com faixa etária acima de 50 anos de idade. Assim, a Sociedade Americana de Cancerologia preconiza o toque retal e o exame de antígeno prostático específico (PSA) sérico anualmente a partir de 50 anos de idade para o rastreamento precoce do câncer em homens assintomáticos.
 O PSA é uma protease da família das calicreínas, originada essencialmente do epitélio da glândula prostática, possuindo a função de solubilizar o esperma depois da ejaculação. Eleva-se constantemente na hiperplasia benigna, na prostatite e, principalmente, com altos níveis séricos nos indivíduos que possuem carcinoma da próstata. A sua dosagem é de extrema importância, sendo considerado o recurso mais eficaz para o diagnóstico precoce e acompanhamento dos pacientes com câncer prostático. 
No entanto, apesar da grande especificidade do exame, ainda há algumas formas de fazer com que os níveis de psa se alterem, propositalmente ou não, sem ser devido a um carcinoma prostático.
A hiperplasia benigna da próstata, ou BPH, é uma condição não cancerosa, que pode aumentar os níveis de PSA. É um aumento da próstata que acontece em homens de certa idade. A "National Kidney and Urologic Diseases Information Clearinghouse", agência americana, afirma que mais da metade dos homens na faixa dos 60 e até 90% por cento da faixa estária 70 e 80 anos têm algum sintoma de hiperplasia benigna da próstata e, portanto, níveis de PSA elevados.
O exame retal, ou exame de toque, é quando o médico usa uma luva lubrificada para acessar o reto e sentir se há alguma anormalidade na próstata. Infelizmente, tocar a próstata pode causar níveis elevados de PSA.
Alguns alimentos também podem aumentar os níveis de PSA. Particularmente dietas com muitos produtos lácteos e carnes mostram aumento dos níveis de PSA. Pesquisadores da cidade de Québec descobriram que os homens que consomem mais gordura saturada, predominante em carnes e produtos lácteos, tem um risco três vezes maior de morrer de câncer de próstata.
Certos medicamentos, especialmente os que trabalham com o sistema hormonal masculino, como finasterida, por exemplo, podem diminuir os níveis de PSA. Os médicos ajustam essa variável multiplicando o nível detectado de PSA por um número padrão. Suspender o uso desses medicamentos pode ter o efeito reverso, causando o aumento do nível de PSA.
A atividade sexual, incluindo relações sexuais ou ejaculações, podem causar um aumento no nível de PSA. Os homens que estão para realizar testes de PSA e desejam ter um resultado o mais fiel possivel, devem se abster de atividade sexual por alguns dias para uma leitura mais acurada dos resultados.
Portanto, a dosagem de PSA sérica, mesmo sendo um exame de bastante confiabilidade, ainda pode ser alterada, propositalmente ou não, por todos os fatores acima citados. No entanto, como este método é importante e essencial para a detecção de uma doença tão comum e tão perigosa, como o câncer de próstata, driblar esse exame é uma prática um tanto quanto irresponsável e arriscada.

domingo, 20 de julho de 2014

Sangue oculto nas fezes

Sangue oculto nas fezes é o nome que se dá à presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes, que não são visíveis a olho nu e que não altera a forma nem as características do bolo fecal.

A presença de sangue nas fezes pode estar relacionada com alguma úlcera, ou câncer, em alguma parte do sistema digestivo, como estômago, duodeno ou intestino.
Pode-se suspeitar da presença de sangue oculto nas fezes quando o indivíduo, apesar de alimentar-se corretamente, sofrer de uma anemia ferropriva persistente. Pois, com a saída de sangue nas fezes, a absorção do ferro pelo organismo estaria comprometida.


É possível identificar a presença de sangue oculto nas fezes através de um exame chamado pesquisa de "sangue oculto nas fezes". Este exame pode ajudar a diagnosticar os problemas que originaram o sangramento no tubo digestivo e é fundamental para o tratamento e cura da doença.


Driblar este exame é uma prática um tanto quanto arriscada, pois ele fornece ao paciente indícios de um câncer, por exemplo. No entanto, há algumas possibilidades de ocorrerem -propositalmente, ou não- um falso positivo ou um falso negativo.


Primeiramente, a pessoa que irá submeter-se ao teste, deverá seguir uma dieta adequada nos três dias que antecederem o exame, conforme certos padrões: A dieta deve ser com EXCLUSÃO de: • Carne (vermelha e branca); • Vegetais (rabanete, nabo, couve-flor, brócolis e beterraba); • Leguminosas (soja, feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e milho); • Azeitona, amendoim, nozes, avelã e castanha; 


Além disso, o paciente não deve estar fazendo uso de
 medicamentos que possam irritar a mucosa gástrica, como é o caso de alguns anti-inflamatorios, aspirinas e corticóides. Deve ser evitado, também, algumas práticas que podem ocasionar o sangramento gengival, como uma escovação de dentes mais grosseira ou até o ato de utilizar palitos nos dentes.

Pode-se perceber, portanto, que o exame para verificação de sangue nas fezes necessita de uma série de precauções para que se tenha um resultado fiel. Caso as recomendações não sejam seguidas, o paciente poderá estar provocando um resultado falso, propositalmente ou não.

domingo, 13 de julho de 2014

Teste de Cabelo. O mais difícil de enganar.

A realização de exames toxicológicos em concursados, para que estes possam tomar posse de cargos públicos, já é uma prática comum e rotineira para os novos servidores brasileiros. Mas a exigência de procedimentos mais complexos e abrangentes é uma novidade que tem ganhado força e se firmado como requisito fundamental para que os candidatos ao serviço público garantam seu espaço. Um exemplo disso é o Exame Toxicológico pelo Cabelo, que tem larga janela de detecção, o que quer dizer que pode detectar com total segurança o uso de ilícitos de 90 até 180 dias antes da coleta, e que tem sido exigido em concursos públicos federais e, ultimamente, até em certames estaduais.
A tecnologia usada para esse tipo de procedimento permite a detecção de até 16 tipos de drogas no fio de cabelo. De todos os exames, os de cabelo geralmente têm o maior nível de detecção. Para os exames mais comuns, o de cabelo conseguirá detectar se drogas foram usadas até 90 dias antes da testagem, dependendo da frequência de uso. Porém, visto que tais exames buscam a presença de metabólitos na parte do cabelo acima do couro cabeludo, há uma janela de vários dias após o consumo das drogas na qual os metabólitos ficam presentes na base do cabelo (sob a pele), mas não na porção acima dela. Assim, exames de cabelo podem não indicar o uso de drogas se as mesmas foram utilizadas 5-7 dias antes da testagem.
Meios de realmente enganar este exame, entretanto, são bem complicados e de eficácia duvidosa. Um destes meios se faz em experimentar um tratamento capilar dúbio, como um tratamento "caseiro", por exemplo. Saiba que a maioria das agências examinadoras não buscará adulterantes em exames capilares, pois não há adulterantes conhecidos que afetem os resultados do exame. Então, um remédio caseiro provavelmente não será detectado, mas não há evidências que apontem o funcionamento do mesmo.
Compre um shampoo. Vários tratamentos capilares que afirmam melhorar sua chance de enganar um exame toxicológico podem ser encontrados na internet  (como no site http://www.passyourdrugtest.com/kits/hair-tests.htm. Eles podem ser caros, e a comprovação científica do funcionamento dos mesmos é inexistente. Se quiser experimentar um, escolha um que lhe devolva o dinheiro caso não funcione.
Experimente um produto de limpeza capilar. Todos os remédios caseiros para enganar exames toxicológicos são tidos como ineficientes. A utilidade deles jamais foi comprovada em laboratório.
Pode-se concluir, assim, que afim de verificar a real utilização de drogas, o exame de cabelo se faz o método mais seguro e mais difícil de ser adulterado.

domingo, 6 de julho de 2014

Como passar em um teste de drogas?

Os Estados Unidos são um dos poucos países do mundo em que a maioria das empresas exigem que seus funcionários se submeter a um exame toxicológico invasivo. Infelizmente, a terra da liberdade não faz jus ao seu nome quando se trata da vida pessoal de alguns funcionários. A pior parte sobre esta política é que as pessoas que fumam maconha para uso médico são discriminados mais. Diferentemente do Brasil, onde esta droga é proibida. Quase metade dos estados americanos permitem o uso da maconha medicinal. Isso criou uma situação em que as pessoas podem ser demitidas de seus empregos por usar medicamento prescrito a elas por seus médicos. A triagem de drogas empregado é mais eficaz na captura de fumantes de maconha, em vez de pegar usuários de drogas pesadas. Aqui vão algumas dicas para burlar testes de drogas.
Impossível Flush, você tem que disfarçar
Drogas pesadas como PCP, metanfetamina, cocaína, opiáceos apenas permanecem no sistema durante um período máximo de 72 horas, e geralmente não passam de 48 horas. Quanto tempo leva a erva permanecer em seu sistema? Isso tudo depende de quanto você fuma. A resposta para a maioria das pessoas é que as ervas daninhas em seu sistema em torno de um mês. No entanto, e os fumantes pesados ? E pessoas que têm excesso de gordura corporal pode testar positivo para THC (o ingrediente ativo da maconha) por 2 ou mais meses após parar de fumar. O recorde de permanecer no sistema é mais de três meses. Portanto, é preciso muito tempo para passar por um teste de drogas depois de parar de fumar. Contrariamente à desinformação difundida, é impossível para limpar seu sistema de THC. No entanto, é possível enganar o teste, disfarçando sua urina.
Primeiro Passo para bater um teste de drogas é para parar de fumar
Você tem que parar de fumar 72 horas antes do teste, para que ele seja infalível. O único caso em que este método falhou é quando alguém fuma dentro dessa janela de 72 horas. Se você não pode parar de fumar por 3 dias, então você pode ter um problema.
Beba muita água para passar em testes de drogas
O processo de fazer isso é muito simples. Consumir água, e muito disso. O truque para bater um teste de drogas é beber água, o máximo que você puder. Duas horas antes do exame começar pode começar a beber. Você precisa beber pelo menos 1 litro de água em duas horas de prova. Desta forma você vai enganar o teste de drogas. Ele irá diluir a quantidade de THC na urina para um nível que não irá registar como positivo. Lembre-se, quanto mais água você beber, melhor.
Enganar o teste da droga.
O processo de seleção da droga faz verificar para ver se as pessoas estão bebendo água em excesso para vencer os testes de drogas. Ele faz isso através da medição do nível de proteína da amostra de urina. Se for muito baixa, o que vai ser quando você bebe muita água, então eles têm razão para suspeitar que você está tentando enganar o teste de urina. A fim de evitar esta suspeita, não é um passo muito simples. Coma alimentos muito ricos em proteína para inundar o sistema com a proteína. Barras de energia alta proteína são ótimos para isso, ou você também pode comer um monte de carne. É melhor para começar a comer na noite anterior, mas você deve começar, pelo menos, algumas horas antes do teste. Assim como o consumo de água, quanto mais proteína que você pode consumir, melhor.
Fácil de enganar um Rastreio de drogas urina
Como você pode ver, é um processo muito simples para passar por um teste de drogas realizadas via urina.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Como atingir um falso negativo no exame anti-doping.

Estamos em um período de competições. Tempo em que pessoas, times e nações disputam pacificamente em busca de uma vitória. É a copa do mundo, que neste ano acontece em nosso País Tropical. E, para que os confrontos sejam os mais justos e legais possiveis, os atletas precisam passar por alguns exames em que comprovam estarem bem fisicamente, sem a utilização de nenhum tipo de droga que possa interferir em seus desempenhos. São os conhecidos e temidos "exames anti-dopping".
Entretanto, burlar os exames anti-doping, mesmo sendo uma atitude ilegal, é algo comum no universo das competições esportivas. Iremos descrever nos proximos posts como alguns atletas costumam fazer para "trair" esses testes.
Todos os esteroides androgênicos conhecidos podem ser detectados nos exames de urina (espectrometria de massa- cromatografia a gás) por um período de tempo após a última dose. A detecção destas drogas depende de vários fatores, incluindo sua estrutura química, metabolismo, forma em que são administradas, padrão de dosagem e uso concomitante de outras drogas.A avaliação de uso ilegal de testosterona é baseada na relação urinária  de testosterona:epitestosterona, com a relação 6:1 (em alguns lugares 4:1) sendo o limite superior de corte legal. Como a testosterona não é convertida imediatamente em epitestosterona, a utilização exógena desta droga aumenta a relação. Alguns atletas injetam epitestosterona antes do teste de drogas para tentar mascara o uso exógeno de testosterona. A contraprova dessa estratégia é que conscentrações de epitestosterona superiores a 200 ng/mL são consideradas provas de manipulação de epitestosterona. Além disso, formas de curta duração de testosterona (testosterona aquosa) podem elevar as concentrações de testosterona por apenas algumas horas, após as quais a relação de testosterona/epitestosterona volta aos limites basais. A detecção de utilização de testosterona representa um desafio significativo para os laboratórios de controle de doping.Razoavelmente, o uso mais eficaz de diuréticos no esporte doping seria antes de um teste antidoping. Diuréticos aumentam o volume de urina e diluir quaisquer agentes de dopagem , bem como os seus metabólitos presentes na urina e fazer a sua detecção mais problemática pela análise antidoping convencional. Por esta razão , os diuréticos são classificados como agentes na Lista de Substâncias Proibidas da WADA (classe S5 : ‘ Diuréticos e outros agentes mascarantes ‘) mascaramento ( WADA , 2009b ). Os diuréticos são proibidos no esporte, porque eles podem ser usados ​​para: (i) diretamente, para produzir uma rápida perda de peso, que pode ser crucial para satisfazer uma categoria de peso em acontecimentos desportivos , e / ou (ii) indiretamente, para alterar o metabolismo / excreção perfil normal de outras drogas doping. Em ambos os casos, a administração de diuréticos pode ser aguda ou crônica, com doses administradas marcadamente que podem exceder os níveis terapêuticos. Em geral, os atletas podem usar diuréticos em dose única de algumas horas antes de uma competição (ou seja, os lutadores ou desportistas para fins de mascaramento ) ou cronicamente abusá-los por meses (ou seja, ginastas) . É importante notar que os diuréticos mais abusado por atletas (furosemida, hidroclorotiazida e triantereno) tem uma meia -vida curta e , portanto, são indetectáveis ​​na urina se as amostras não são coletadas dentro de 24-48 horas após a última administração.O doping sanguíneo e a EPO (eritripoetina) podem melhorar a capacidade aeróbia e o desempenho em atividades ou esportes aeróbios. Isso ocorre graças ao aumento na capacidade do sangue de transportar oxigênio, atribuível principalmente à elevação do número de eritrócitos. Antes de 2000, não existia teste para distinguir a versão sintética da EPO da sua contraparte natural, por isso, enquanto os atletas tomavam doses que iriam manter o seu hematócrito (uma medida da porcentagem de volume de sangue constituído por células vermelhas do sangue) num alcance plausível (abaixo de 50 por cento) , eles poderiam usar esta droga com impunidade. E o relatório da United States Anti-Doping Agency (USADA) afirma que a equipe pré -2000 de Lance Armstrong fez exatamente isso, alimentando a sua vitória no Tour de France de 1999. Mas a USADA também afirma que o abuso de EPO de Armstrong não parou após a introdução de um teste de urina capaz de detectar a droga, em 2000, apenas tomou uma forma mais dissimulada. Médicos conspiraram, o relatório afirma, instruindo Armstrong e seus companheiros de equipe para injetar EPO por via intravenosa (em oposição à via subcutânea, ou em uma camada interna da pele) e à noite, quando os testes surpresa eram improváveis. Estas medidas permitem que as baixas doses de EPO sintética a ser removidas a partir do sistema de um ciclista no momento em que ele acordou. Em situações em que os testes de EPO em atletas recentemente dosados ​​eram inevitáveis​​, os médicos da equipe também poderiam ter injetado água salina, ou de sal, para diluir o sangue de um piloto e conduzir rapidamente para baixo o hematócrito. Essa forma de ofuscar injeção de solução salina era uma prática comum para Armstrong e sua equipe, de acordo com o relatório da USADA .
 Transfusões de sangue: transfusões sanguíneas estratégicas, em que um atleta re-injeta unidades de backup armazenados de sangue para um aumento de células vermelhas do sangue, conseguir os mesmos efeitos que o uso sintético EPO , evitando marcadores de teste de assinatura da droga. Uma vez que o processo envolve apenas o próprio sangue de um atleta, é notoriamente difícil de detectar.
A seguir um resumo de alguns métodos usados por atletas para burlar o exame antidoping [8]:
- Além da grande dificuldade dos métodos para detectar o uso de hormônio de crescimento humano , insulina, IGF, também não existem métodos de controle para os inibidores da miostatina , doping genético e terapia com células-tronco .
• existem esteroides Designer, que são estruturalmente esteroides anabolizantes manipulados, especialmente desenvolvidos por químicos para os atletas para ser indetectável pelos testes antidoping atuais (por exemplo, tetrahidrogestrinona , ou THG ) .
• Vários esteroides anabolizantes, pro-esteroides e precursores de esteroides ainda não são classificados como substâncias controladas, e são indetectáveis ​​por testes de doping atuais.
• Vários medicamentos orais , incluindo esteroides anabolizantes, não são mais do que alguns dias ou semanas rastreáveis ​​por meio de testes de doping atuais. Insulina já desaparece algumas horas após a administração.
• Epitestosterona é usado para mascarar o uso de testosterona exógena.
• Adição de determinados produtos químicos (detergente, sabão em pó) para uma amostra de sangue ou de urina pode causar um teste de doping falso negativo .
• Os medicamentos orais são tomadas de encobrimento para esconder vestígios de produtos dopantes na urina.
• As amostras de urina podem ser diluídos para fazer traços doping indetectável por beber muita água ou usar diuréticos.
• Usando pequenas quantidades de muitas drogas diferentes podem manter o nível de cada droga do indivíduo baixo o suficiente na amostra de teste para permanecer indetectável.
• Um método muito eficaz que os atletas usam durante os testes de doping é dar uma amostra de urina limpa , em vez de sua própria amostra de urina fresca. Esta urina limpa pode provir de um doador, ou pode ser preparada a partir de urina em pó, que pode ser auto -fabricada ou mesmo comprada na internet. A urina é geralmente limpa dissimulada num recipiente ou pode ser injetado na bexiga do atleta diretamente através de uma agulha ou através de um catéter através da uretra.
- A técnica mais básica para evitar testes surpresa, com base em depoimentos de alguns dos ex- companheiros de equipe de Armstrong, estava simplesmente em fugir ou se esconder. Os ciclistas profissionais são obrigados a informar suas agências nacionais antidoping de suas posições em todos os momentos . Atletas que recebem três advertências em um período de 18 meses para ambos não fornecer seu paradeiro precisão ou a não apresentação da informação em tudo pode ser punido como se tivesse tido um teste de drogas positivo. Dizendo que ” a adequação de surpresa , testes sem aviso prévio ocorrendo no esporte do ciclismo continua a ser uma preocupação”, Usada delineou vários métodos utilizados por Armstrong e seus companheiros de equipe para burlar o sistema . O mais simples foi fingindo não estar em casa quando os testadores chegaram.

FONTE:  Como atletas burlam o ANTIDOPING (DUDU)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Resultados fieis em exames de urina.

O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II. Trata-se de um exame indolor e de simples coleta, o que o torna muito menos penoso para os pacientes do que as análises de sangue, que só podem ser colhidas através de agulhas.
O exame sumário da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças sistêmicas, principalmente as doenças dos rins.
As três análises de urina mais comuns são:
- EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo I.
-Urina de 24h.
- Urinocultura (urocultura).
Para resultados mais fieis, aproximando-se cada vez mais da realidade do paciente, deve-se tomar alguns cuidados. Por exemplo:
Para Coleta de exame de Urina (tipo I e cultura)
  •  Fazer uma higiene íntima rigorosa em sua casa, usando sabonete e água. Os homens devem expor a glande (cabeça) para fazer a higiene, com cuidado para não deixar entrar sabão pela uretra, o que causa irritação. As mulheres devem afastar os grandes lábios com o dedos para fazer a higiene. Enxaguar bem com água abundante e secar bem com uma toalha limpa.
  •  Coletar a primeira urina da manhã ou 3 horas após a última micção.
  •  Desprezar o primeiro jato da urina no vaso sanitário, coletar no copo descartável o jato do meio, mais ou menos um pouco mais da metade do copo, desprezando o restante da micção no vaso sanitário.
  •  Encaminhar ao laboratório no máximo em 1 hora (para Urina tipo I), ou no máximo em 30 minutos para cultura.
Cuidados para realizar a coleta de Urina
  • Jejum: não é necessário.
  • Retenção Urinária: pode ser a primeira da manhã ou o tempo mínimo de 3 horas de retenção. Evite a ingestão excessiva de líquidos.
  • Para mulheres: evite colher urina estando menstruada ou se estiver usando pomadas ou cremes vaginais. Recomenda-se esperar 3 dias após o término para colher a urina ou a critério médico.
  • Para crianças muito pequenas: usar coletor infantil fornecido pelo laboratório. A coleta pode ser realizada no laboratório, onde haverá troca de coletores e assepsia a cada 60 minutos, realizada pela Equipe de coleta. Ou pode trazer a Urina colhida em casa, em coletores fornecidos pelo laboratório. Mas deve-se fazer uma higiene intima rigorosa na criança, antes de colocar o coletor.
 Para coleta de Urina de 24 horas
  •  Pela manhã, esvaziar a bexiga e marcar o horário (por exemplo: 7:00 h). Esta primeira micção não será coletada. 
  •  A partir daí, coletar todo o volume de urina emitido em todas as micções, do dia e da noite, em frasco fornecido pelo laboratório (que pode conter algum conservante dependendo do tipo do exame) até o dia seguinte no mesmo horário em que foi esvaziada a bexiga pela primeira vez (no exemplo, 7:00 h). Esta urina normalmente não precisa ser conservada em geladeira, a menos que o laboratório oriente para isto. Porém é conveniente guardar em ambiente fresco, ao abrigo da luz.
  •  é conveniente fazer higiene íntima, especialmente para mulheres, antes de cada micção.
  •  Encaminhar ao laboratório assim que terminar a coleta.
  •  Para coleta de urina de 12 horas (noturno) o procedimento é o mesmo, apenas serão contadas 12 horas, por exemplo, das 19:00 h do dia do início até as 7:00 h do dia do término, lembrando sempre que a primeira urina (das 19:00 h) não é coletada.


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Não engane-se com o teste de gravidez!

A menstruação atrasa e, logo, já surge a dúvida: Será que estou grávida?????


Para acabar com este questionamento, a grande maioria das mulheres recorre ao teste de gravidez de farmácia, pela sua rapidez, disponibilidade, e discrição. 

A base do teste é a detecção do beta-HCG na urina, um hormônio produzido durante a gestação.
Os testes sanguíneos de gravidez precisam ser solicitados por um médico e funcionam da mesma maneira que os de urina, detectando a presença do beta-HCG. Eles apresentam sensibilidade maior que os testes de farmácia, pois conseguem detectar quantidades menores do hormônio da gravidez.
Além dos testes laboratoriais, existe a possibilidade de se diagnosticar a gravidez pela ultrassonografia. Abaixo listamos algumas das dúvidas mais comuns a respeito da confirmação da gravidez.
O teste de farmácia pode dar errado?

Os testes urinários disponíveis atualmente no mercado apresentam grande acurácia para o diagnóstico de gestação, com sensibilidade de aproximadamente 97 a 99,5%.
A ocorrência de falsos positivos é muito pequena para esse tipo de exame. Portanto, se você fez o teste e deu positivo, a chance de não estar grávida é mínima. Algumas condições podem predispor a falso-positivo no teste de farmácia, como por exemplo um aborto recente, a presença grande quantidade de sangue ou infecção na urina e o uso de medicações contendo hormônios semelhantes ao HCG, como alguns usados em tratamentos de fertilidade.
Os falsos-negativos (o exame dar negativo quando a mulher está de fato grávida) acontecem principalmente em fases muito iniciais da gestação, quando os níveis do hormônio beta-HCG podem estar baixos e não serem detectados pelo teste. Outro motivo para um falso-negativo é a urina diluída, portanto evite tomar muita água nas horas que precedem a realização do teste.
A partir de quando posso fazer o teste de farmácia?
Em condições normais, o teste de farmácia deverá ser positivo desde o primeiro dia de atraso menstrual, mas se você conseguir esperar, o ideal é realizá-lo a partir do quinto dia de atraso. Alguns testes podem dar positivo antes do primeiro dia de atraso, mas a sensibilidade na detecção da gravidez é menor do que depois do atraso menstrual.
Se o teste foi negativo e persiste a suspeita de gestação, você pode repetí-lo após 1 semana, pois nesse período a taxa de hormônios pode aumentar e ser detectada na urina. A maioria dos testes disponíveis no mercado brasileiro pode ser feita com a urina de qualquer horário do dia, no entanto, a primeira urina da manhã apresenta melhores resultados, pois é menos diluída e a concentração do beta-HCG fica maior.
Como saber o resultado do teste?
Tenha muita atenção na hora de interpretar o resultado do teste: sempre leia a bula com as instruções antes de começar. Observe rigorosamente o tempo para leitura do resultado. Muitos erros do teste da gravidez são na verdade erros na observação do resultado. Grande parte dos testes disponíveis oferecem o resultado na forma de duas listras verticais. Se aparecer apenas uma listra, o teste foi negativo. Duas listras: teste positivo. Nenhuma listra: provavelmente o teste não funcionou e deve ser repetido.
Em alguns casos, durante o tempo correto de leitura do teste, a segunda listra pode ficar mais clara que a primeira, gerando dúvida sobre a positividade do teste. Nesse caso, o teste é geralmente positivo, e a linha ficou provavelmente mais clara pois a quantidade de hormônio ainda não é muito grande. Nesse caso, o ideal é procurar um ginecologista para confirmar o resultado com um teste sanguíneo.
Atenção: não faça a leitura do teste depois do tempo orientado na bula. O aparecimento de uma segunda listra depois do tempo de leitura pode acontecer em alguns casos por evaporação da urina seca na fita.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Perfil Lipídico

O perfil lipídico é um grupo de testes que são normalmente solicitados em conjunto para determinar o risco de doença cardíaca coronária.O perfil lipídico inclui o colesterol total, o colesterol HDL (muitas vezes denominado como “bom” colesterol), o colesterol LDL (muitas vezes denominado como “mau” colesterol) e triglicerídeos. Por vezes a informação inclui valores adicionais calculados, tais como a relação colesterol/colesterol HDL, ou cálculos de risco baseados nos resultados do perfil lipídico, da idade, do sexo e de outros fatores de risco.
O perfil lipídico pode, portanto, apresentar muitas variações. Estas variações podem ser analíticas, quando relacionadas à metodologia e procedimentos utilizados pelos laboratórios, e pré-analíticas, quando relacionadas a fatores intrínsecos do indivíduo, estilo de vida, uso de medicações, doenças associadas, procedimentos de coleta e preparo da amostra. Os fatores pré-analíticos, especialmente os de origem biológica, são os principais responsáveis pela variabilidade dos resultados e encontram-se nas tabelas II e III. Observa-se, assim, que os valores nos perfis lipídicos dependem de muitos fatores, ou seja, podem encontrar-se ou tornar-se alterados facilmente.
Para observar-se um resultado de perfil lipídico mais coerente com a realidade do paciente, este, deve evitar estar sujeito às variações acima citadas, seguindo essas recomendações:
A) O perfil lipídico deverá ser realizado em indivíduos com um estado metabólico estável.
B) A dieta habitual e o peso devem ser mantidos por pelo menos duas semanas antes da realização do exame.
C) Após infarto agudo do miocárdio (IAM) ou acidente vascular cerebral (AVC) a amostra do paciente deve ser obtida nas primeiras 24h ou depois de decorridas pelo menos oito semanas.
D) É importante assinalar, no entanto, que os valores obtidos em amostras de sangue colhidas nas primeiras 24h do evento isquêmico (IAM), os resultados correspondam efetivamente ao perfil lipídico do paciente. Entretanto nos demais dias da fase considerada aguda do episódio, os valores de lípides sangüíneos se mostram reduzidos, o que pode prejudicar a interpretação dos exames. Assim, se os valores alcançados já demonstrarem hiperlipidemia, significa que o paciente apresenta na verdade, uma hiperlipidemia acentuada. Se os valores forem os de referência, no entanto, pode a rigor, estar ocorrendo uma noção equivocada, já que os valores lipídicos estão normalmente reduzidos após as primeiras 24h do IAM. Nesse caso, recomenda-se repetir a dosagem dos lípides sangüíneos depois de dois meses.
E) Levar em consideração que após qualquer doença ou cirurgia em geral, o perfil lipídico do paciente poderá estar temporariamente comprometido. Recomenda-se, portanto, aguardar pelo menos oito semanas para a determinação dos lípides sangüíneos, pois antes desse período de carência, os resultados podem não refletir o perfil lipídico de base do paciente.
F) Durante a gestação e até o 3º mês do puerpério, os valores lipídicos normalmente se mantêm aumentados. Desse modo, recomenda-se a dosagem dos lípides sangüíneos, de preferência, a partir de três meses após o parto.
G) Nenhuma atividade física vigorosa deve ser realizada nas 24h que antecedem o exame.
H) Realizar jejum prévio de 12h a 14h; se necessário pode-se ingerir água e medicamentos que não possam ser interrompidos. É importante que o médico valorize a solicitação do exame laboratorial, insistindo inclusive por escrito na necessidade do jejum de 12h a 14h para a determinação do perfil lipídico.
I) Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para tentar minimizar o efeito da variabilidade analítica.
J) Evitar a ingestão de álcool nas 72h que antecederem a coleta do sangue. Quando isso não ocorrer, considerar as sabidas interferências das bebidas alcoólicas nos lípides sangüíneos, sobretudo em relação aos TG.
 



FONTE: III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Traindo a verdadeira "Curva Glicêmica"

O padrão alimentício, o sedentarismo e o estresse atual, na maior parte do mundo globalizado, está levando o Diabetes Mellitus tipo 2 a se tornar uma epidemia global. Sendo assim, é de fundamental importância a realização do Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), ou também chamado de Curva Glicêmica, naqueles que suspeitam de portarem a doença. 
O exame para detectar a glicose sanguínea é feito com o paciente em jejum e após ser submetido a uma sobrecarga de glicose, que consiste na administração de 75 g de glicose - em solução aquosa a 25% - por via oral, seguida de coletas seriadas de sangue, nos tempos 0 e 120 minutos, para a dosagem de glicose. Em crianças, administra-se 1,75 g/kg de peso corporal até a dose máxima de 75 g.
No entanto, algumas precauções devem ser tomadas antes e durante o submetimento ao teste da curva glicêmica. 3 dias antes da realização deste, o paciente deve ingerir, ao menos, 150 g de carboidratos por dia; deve evitar medicamentos que interfiram no metabolismo de carboidratos; deve continuar exercendo suas atividades físicas habituais; durante exame, o paciente deve manter-se em repouso e sem fumar; deve evitar bebidas alcoólicas dias antes do teste; não tomar laxantes e, caso tenha diarréias, adiar o exame; e deve estar em jejum a, pelo menos, 8 horas.
Caso uma ou mais precauções sejam rompidas ou feitas inadequadamente, o paciente poderá estar, conscientemente, ou não, traindo o exame.
Por exemplo, caso o paciente não esteja em regime misto, anteriormente à prova.  A alimentação preponderante de gorduras, em menor grau de proteínas e, também, o jejum muito longo (mais do que o estabelecido), diminuem a tolerância do indivíduo para os hidratos do carbono, fornecendo curvas elevadas. Assim, o exame não poderá ser considerado válido.
Vale relatar também casos de pessoas diabéticas de vida sedentária que ao aproximar-se da data ou horário de fazer a prova da curva glicêmica, exercitam-se. Levando-se em consideração que exercícios físicos ajudam o corpo a responder à insulina presente, a transportar de modo mais eficaz a glicose sanguínea para dentro das células, e ocasionam diminuição nos níveis de glicose no sangue durante e por até 48 horas após a atividade; Pode-se dizer que o exame dessas pessoas apresentará uma "falsa melhora" tendo em vista que o exercício não é frequente ,ou seja, a curva glicêmica melhorada também não é.
Outra precaução valiosa está no fato de fumar durante o exame. Ao fumar, o paciente aumenta o nível de açúcar em seu sangue, ou seja, sua glicose pode aumentar de forma bastante dramática. Assim, durante o teste da curva glicêmica, o ato de fumar pode exercer grande influência no resultado final.
Portanto, enganar os exames de glicose pode até não ser tão dificil assim,Porém, deve-se sempre ter em mente que o primeiro a estar sendo enganado não é o médico, não é sua família, mas você mesmo.